Reabilitação do bloco operatório do hospital do Funchal arranca este ano

A obra de reabilitação do bloco operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, deverá arrancar entre abril e maio deste ano e estar concluída em seis meses, de acordo com o Governo Regional da Madeira.

A secretaria regional de Equipamentos e Infraestruturas indicou, em comunicado, que o concurso público para a obra, orçada em 2,3 milhões de euros, foi lançado durante o mês de dezembro passado, acrescentando que a empreitada, com “início entre abril e maio do próximo ano, será executada num prazo máximo de 180 dias”.

“Neste momento, e enquanto decorrem as obras do Hospital Central e Universitário da Madeira, importa capacitar o atual Hospital Dr. Nélio Mendonça das melhores condições físicas e, com esta intervenção, iremos proporcionar melhores condições de trabalho aos nossos profissionais de Saúde, permitindo uma melhoria nos cuidados de saúde a prestar à população”, salientou o secretário regional de Equipamentos e Infraestrutura, Pedro Fino, citado na nota.

Esta despesa já tinha sido autorizada pelo Conselho de Governo Regional em 25 de novembro, “de forma a garantir a sua operacionalidade até à conclusão da construção do novo Hospital Central e Universitário da Madeira”, recordou o executivo madeirense.

Atualmente, o bloco operatório ocupa uma área de 1.398,90 metros quadrados, sendo que o seu espaço será ampliado em cerca de 360 metros quadrados.

Inaugurado em 1973, “os quase 50 anos de existência do Hospital Dr. Nélio Mendonça são notórios em algumas áreas hospitalares”, reconheceu o Governo madeirense, sublinhando que “o bloco operatório é uma das zonas que urge reabilitar”.

O executivo adiantou que a fase inicial da obra “contemplará as demolições e desmontes de toda a zona de intervenção no piso 1, incluindo a desativação das instalações técnicas, as quais serão integralmente reabilitadas e beneficiadas, nomeadamente ao nível das instalações, equipamentos e sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado e das redes de gases medicinais”.

“Os revestimentos de todos os compartimentos serão substituídos na totalidade”, acrescentou.

O Governo Regional referiu, igualmente, que “as sete salas do bloco mantêm o seu espaço físico, porém serão remodeladas na totalidade, sendo substituídos todos os seus revestimentos e alguns equipamentos que já se encontram inoperacionais”.

As portas de acesso a este espaço serão substituídas por portas com sensor de proximidade, automáticas e herméticas, e as zonas de recobro serão também totalmente remodeladas “com a inclusão de novas calhas hospitalares e biombos dobráveis”.

Para além das obras no interior do bloco operatório, será intervencionada toda a zona da sua cobertura, com a revisão da impermeabilização, a substituição das chapas da cobertura e a substituição dos equipamentos que já não se encontrem operacionais.

Também as fachadas vão sofrer alterações, designadamente com a substituição do vão em madeira “ou até com o fechamento dos mesmos, de forma a tornar-se funcional o espaço interior”.

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