Centro de medicina de reabilitação da Tocha constrói ‘casa inteligente’

Fotografia: Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais_Facebook

O Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais (CMRRC-RP), na Tocha, no concelho de Cantanhede, vai construir uma casa, dotada de tecnologia, adaptada para doentes com incapacidade.

“Será uma casa inteligente, digamos, onde estão associadas as tecnologias do futuro, adaptada para ser habitada por alguém que necessite de suporte especial para a sua condição de locomoção ou outra qualquer incapacidade”, revelou à agência Lusa a presidente do Conselho Diretivo do Centro de Medicina de Reabilitação, Isabel Bento.

A construção da casa foi iniciada em agosto, no CMRRC-RP, e estará ligada à tecnologia e à robótica, com comandos automáticos, e poderá “funcionar com voz ou com outro tipo de sinais”, exemplificou.

Cabe aos médicos e técnicos do CMRRC-RP identificar as necessidades que os doentes possam vir a ter, de forma que seja uma casa que se adapte às necessidades de cada utilizador.

“Os nossos profissionais têm colaborado com a empresa na identificação desses requisitos técnicos, de modo que possamos ter um produto acabado, para um dia ser, eventualmente, comercializado ou adaptado àquilo que o mercado necessite”, explicou, Isabel Bento.

A ideia é que seja experimentada e utilizada, ou seja, um protótipo ao serviço dos doentes.

O projeto decorre de um protocolo de colaboração, assinado em 2020, entre o centro de reabilitação da Tocha, a Universidade de Aveiro, a Associação Desenvolvimento da Casa do Futuro (Inova Domus) e a empresa Oli.

Isabel Bento adiantou ainda que a obra de construção de um novo edifício no CMRRC-RP, destinado à reabilitação, no valor de seis milhões de euros, está em fase de conclusão.

Segundo a presidente do Conselho Diretivo do Centro de Medicina de Reabilitação, o edifício começou a ser construído no final de 2019 e vai permitir ter mais 64 camas.

“Com essa expansão da nossa capacidade, passaremos a ter 144 camas para responder a toda a zona Centro”, concluiu.

O novo edifício vai “desenvolver áreas que nós não temos ainda a funcionar” no CMRRC-RP, como, por exemplo, o laboratório de marcha, a unidade de reabilitação cardiorrespiratória e ainda a sala de Snoezelen.

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