Alto Minho candidata 7ME ao PRR para requalificar unidades de saúde

Os dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, em parceria com a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), candidataram sete milhões de euros ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para requalificar unidades de saúde.

“No total, os dez municípios da CIM do Alto Minho e a ULSAM submeteram candidaturas no valor de perto de sete milhões de euros. Cerca de 3,5 milhões, valor sem IVA, já estão aprovados. Faltam aprovar 3,3 milhões de euros respeitantes ao pacote de intervenções incluídas no protocolo hoje assinado”, afirmou o presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos, na sede da CIM do Alto Minho, em Ponte de Lima.

Em declarações aos jornalistas, no final da assinatura do contrato interadministrativo de colaboração entre os municípios do Alto Minho, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) e a ULSAM para melhoria dos cuidados de saúde primários, Franklim Ramos adiantou que os 3,3 milhões de euros serão aplicados na requalificação de 27 unidades de saúde da região, montante que ainda aguarda aprovação.

O responsável destacou que, além das candidaturas já submetidas ao PRR, outros investimentos na área da saúde poderão vir a ser candidatados quer ao PRR quer a outros programas comunitários.

Franklim Ramos disse estar “muito orgulhoso” de ter trabalhado com os dez autarcas da região, considerando que “conseguem fazer um bom trabalho na área dos cuidados de saúde primários, em prol das populações”.

“O Alto Minho é um bom exemplo para o país do que é a cooperação. Temos feito várias coisas de forma cooperativa, muitas vezes com câmaras individualmente, agora com uma característica mais estruturante”, reforçou.

O presidente da CIM do Alto Minho, Manoel Batista, explicou que o protocolo agora assinado permite aos municípios que não têm competências na área da saúde, concentrada na ULSAM, fazerem projetos de requalificação.

“Só nos permite isso e permite-nos, com base no levantamento de necessidades que foi feito e, nos projetos que se seguirão ter a noção do investimento necessário que pode ser os quase sete milhões ou, ultrapassar esse valor”, disse.

O autarca, que preside à Câmara de Melgaço, sublinhou que “cada município tem a noção do investimento necessário”, sendo que o objetivo é “ir a jogo” com a ULSAM e a tutela aos fundos comunitários.

A parceria permite “saber como poderá ser a realização da obra.

“Poderá ser realizada pela ULSAM, pela ARS – Norte ou, inclusivamente, por cada um dos municípios”, referiu, adiantando que o contrato resultou de vários meses de trabalho entre a ULSAM e cada um dos municípios.

Manoel Batista adiantou que o objetivo é que, “dentro a três anos, todas as unidades de cuidados de saúde primário do distrito estejam, completamente, requalificadas”.

“Esse é o nosso objetivo partilhado, a CIM do Alto Minho e a ULSAM. Utilizando o PRR termos esta requalificação integral de todos os centros de saúde para que possam ser resposta qualificada para os próximos 20 anos”, afirmou.

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