Nova USF em Famalicão vai custar 2,1ME
Fotografia: Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
A construção da nova Unidade de Saúde Familiar (USF) de São Miguel-o-Anjo, em Calendário, Vila Nova de Famalicão, arrancou esta semana, devendo a obra estar concluída dentro de 16 meses, num investimento de 2,1 milhões de euros.
Em comunicado, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão disse que o equipamento vai permitir acrescentar cerca de 1 700 utentes aos mais de 12 mil servidos pelas atuais instalações.
A nova USF de São Miguel-o-Anjo vai contemplar espaços dedicados à Saúde da Mulher e da Criança e à Prestação de Cuidados de Saúde Gerais, com gabinetes médicos e de enfermagem, área administrativa, áreas de apoio e zona de estacionamento.
O investimento global ronda os 2,1 milhões de euros, num projeto cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência em cerca de 1,8 milhões de euros, construído em terrenos cedidos pela autarquia à Administração Regional de Saúde Norte, localizado na rua Francisco António dos Reis, em Calendário.
Para o presidente da autarquia, Mário Passos, o equipamento marca uma ‘nova era’ na prestação de cuidados de saúde primários no concelho.
“Quando assumimos as competências na área da saúde, fizemos um diagnóstico que deixou clara a necessidade de investimento no edificado para melhorar as condições de prestação de cuidados de saúde aos utentes”, apontou Mário Passos.
Nos próximos dois ou três anos queremos ter no terreno um conjunto de intervenções que se vão traduzir em mais e melhores cuidados de saúde para os famalicenses”, acrescentou.
A Câmara de Famalicão assinou um conjunto de contratos-programa com a Administração Regional de Saúde do Norte que serviram de base para a apresentação de candidaturas ao PRR, com vista à construção e apetrechamento de equipamentos de cuidados de saúde primários.
Além da USF de São Miguel-o-Anjo, a autarquia destaca também a nova USF de Joane, Nine e Ruivães, bem como para a requalificação do Centro de Saúde de Famalicão e do Centro Diagnóstico Pneumológico.
“É uma espécie de revolução que vai requalificar toda a área dos cuidados de saúde primários, com edifícios pensados especificamente para a área da saúde, que vão permitir a todos os profissionais fazer mais e melhor”, referiu, citado no comunicado, o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Médio Ave, António Barbosa.
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