Cirurgia Geral da ULS de Lisboa Ocidental com consulta descentralizada
- 05 junho 2024, quarta-feira
- Gestão

Fotografia: ULS de Lisboa Ocidental
O Serviço de Cirurgia Geral da ULS de Lisboa Ocidental iniciou, a 4 de junho, uma consulta semanal na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Alcântara.
Este é um projeto maior de descentralização de cuidados na ULS de Lisboa Ocidental: são já três os serviços da Área de Cirurgia e Especialidades Cirúrgicas a iniciar consultas descentralizadas nos cuidados de saúde primários, um movimento que arrancou há alguns meses e que visa a integração de equipas, a articulação de cuidados e uma maior proximidade ao utente.
“Acreditamos que esta proximidade é uma mais-valia no envolvimento dos utentes na gestão da sua própria saúde, o que irá permitir alcançar uma maior efetividade nos cuidados de saúde prestados e, assim, a criação de valor em saúde”, disse a administradora hospitalar da Área de Cirurgia e Especialidades Cirúrgicas, Helena Gonçalves, citada em comunicado.
O pontapé de saída foi dado no início do ano pelo Serviço de Estomatologia, que passou a realizar consultas na Unidade de Saúde Familiar (USF) da Ajuda, na UCSP de Alcântara e na USF do Restelo, aos sábados.
Seguiu-se o Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, que no dia 28 de maio iniciou uma consulta semanal, às terças-feiras, na USF de São João do Estoril.
Junta-se agora o Serviço de Cirurgia Geral, com consultas às terças-feiras na UCSP de Alcântara.
Já no próximo dia 28 de junho será a vez da Otorrinolaringologia (ORL) iniciar uma consulta descentralizada às sextas-feiras, no Centro de Saúde de Oeiras.
“As consultas descentralizadas, dentro do modelo das ULS de Lisboa Ocidental, estão associadas a objetivos de prestação integrada de cuidados, mas sobretudo de promoção e facilitação do acesso dos utentes. Paralelamente, estes projetos permitem o conhecimento e a criação de laços e interesses entre profissionais de saúde que até aqui trabalhavam em diferentes cenários e realidades, o que na prática poderá ter impacto numa melhor referenciação de doentes, e numa gestão mais eficiente dos serviços hospitalares”, sublinhou Helena Gonçalves.
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