Expansão dos rastreios oncológicos entre as metas de Saúde para 2020

  • 25 setembro 2017, segunda-feira
  • Gestão

A Direção-Geral de Saúde publicou o Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 2017, um documento que contém uma síntese das atividades desenvolvidas em 2016 em matéria de prevenção, diagnóstico e tratamento e também um conjunto de orientações programáticas para o período 2017-2020.

Reconhecem-se como dois grandes desafios a necessidade de aumentar os esforços em termos de prevenção primária e secundária e fazer face ao peso económico crescente dos novos medicamentos. Assume-se como missão a promoção da prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças oncológicas, garantindo a equidade e a acessibilidade dos cidadãos.

Concretamente, pretende-se, até 2020, aumentar para 100 por cento a taxa de cobertura geográfica dos rastreios do cancro da mama, do colo do útero e do cólon e reto.

Outro dos objetivos a concretizar neste prazo é a redução da percentagem de cirurgias oncológicas que ultrapassa o Tempo Máximo de Resposta Garantido para menos de 10 por cento até 2020.

Já para 2017, pretende-se uniformizar os rastreios oncológicos a nível nacional, através do uso de metodologias comuns, e uniformizar também os preços para os atos relacionados com os rastreios oncológicos de base populacional.

Consta também dos objetivos para 2017 o estabelecimento de linhas de financiamento específicas para aumentar a cobertura dos programas de rastreio de base populacional ou para a implementação de novos programas. Deverão também ser desenvolvidos manuais de programas de rastreio oncológico nacionais baseados nas guidelines internacionais e nas recomendações emanadas pela União Europeia em 2003. Vão ainda ser reformulados os indicadores de contratualização anual com os AcES, para promover a adesão das unidades funcionais aos programas de rastreio de base populacional. Por último, devem também ser desenvolvidos programas de divulgação e informação às populações alvo dos rastreios, para melhorar as taxas de adesão.

Assim, em 2017 deverá alcançar-se:

- 90 por cento de AcES com rastreio do cancro da mama organizado em população entre os 50-69 anos;

- 85 por cento de AcES com rastreio do cancro do colo do útero organizado em população entre os 25-60 anos;

- 25 por cento de AcES com rastreio do cancro do cólon e reto organizado em população entre os 50-74 anos.

Mais informação aqui: https://www.dgs.pt/em-destaque/programas-de-rastreio-oncologico-aumentam.aspx

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