Portugal lidera projeto europeu em educação de ciência sobre desafios da Saúde Pública

  • 14 outubro 2021, quinta-feira
  • Gestão

Portugal lidera o projeto europeu PAFSE – Partnerships for Science Education que cria parcerias entre escolas, universidades, centros de investigação, laboratórios, empresas, associações, representantes da sociedade civil, entre outros, envolvendo-os nos esforços de enriquecer a educação nas áreas curriculares STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) com o seu contributo para a saúde pública.

Numa primeira fase, o projeto irá focar toda a comunidade escolar e parceiros na preparação para reduzir o risco de doenças transmissíveis e epidemias, mas irá estender-se a outros problemas, como a obesidade infantil, o cancro, as zoonoses, a diabetes, acidentes rodoviários, ou as iniquidades em saúde.

O projeto PAFSE – Partnerships for Science Education integra nove instituições de quatro países – Portugal, Grécia, Chipre e Polónia – e é liderado em Portugal pela Escola Nacional de Saúde Pública, contando com o apoio da Direção-Geral da Educação e da Direção-Geral da Saúde.

O projeto obteve um financiamento de 1,46 milhões de euros pelo programa de investigação e inovação Horizonte 2020 da Comissão Europeia. “São boas notícias para o país, dado virem marcar de forma muito positiva a participação e liderança portuguesas no programa de apoio à investigação europeu”, disse o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) em comunicado divulgado.

A preocupação com a propagação de doenças infeciosas e zoonoses, ou seja, doenças transmitidas entre animais e seres humanos, são atualmente temas abordados não apenas pela comunidade científica, mas também pela população em geral, sobretudo por causa da atual pandemia de Covid-19.

Para que os objetivos sejam cumpridos, os membros do consórcio vão estabelecer diversas parcerias, com entidades que se mostrem interessadas pelo projeto, com vista à ativação de aprendizagens ao nível do 3.º ciclo de escolaridade, que promovam a literacia em saúde nas aulas de ciências, física, química, matemática e tecnologias da informação.

O projeto prevê também atividades nos clubes de ciência e ambientes da comunidade, com o apoio dos parceiros, recorrendo-se a ambientes de aprendizagem inovadores para, por um lado, despertar o interesse e a curiosidade nos jovens pelos currículos e profissões nas áreas STEM e, por outro, torná-los embaixadores da saúde pública nos seus ambientes de vida.

O PAFSE tem como público-alvo mais de 3000 alunos de quatro países – Portugal, Chipre, Grécia e Polónia - no total mais de mil escolas à escala europeia terão beneficiado do projeto.

O consórcio do projeto, com início em setembro de 2021 e duração até 2024, é composto por cinco instituições portuguesas (Universidade NOVA de Lisboa – Escola Nacional de Saúde Pública [líder do projeto], INESC TEC, Universidade do Minho, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Prevenção Rodoviária Portuguesa) e ainda quatro outras entidades: Instituouto Technologias Ypologistonkai Ekdoseon Diofantos (Grécia), Panepitismio Ioannion (Grécia), University of Cyprus (Chipre) e Uniwersytet Im. Adama Mickiewicza W Poznaniu (Polónia).

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