Metodologias de gestão eficiente de stocks

O setor da saúde, cada vez mais competitivo e com a despesa em cuidados de saúde cada vez maior, é diariamente incitado a desenvolver modelos, mecanismos e instrumentos de contenção orçamental. É notória a pressão dirigida à contenção de custos na saúde, intensificada pelo desenvolvimento tecnológico dos hospitais, que os torna mais eficientes, mas ao mesmo tempo mais sustentáveis, considerando alguns fatores estruturais, como o aumento da esperança média de vida, o crescente peso das doenças crónicas, o envelhecimento demográfico e o consequente crescimento na procura de cuidados (André, 2020).

A par do desenvolvimento tecnológico, crescem os custos associados a novos dispositivos médicos aplicados em doentes submetidos a cirurgia e tratamentos invasivos inovadores. Este equilíbrio entre o investimento em tecnologia e os custos associados a essa tecnologia deve ser ponderado com base em opções ajustadas, de forma a obter o máximo rendimento. Esta necessidade de racionalizar custos em saúde sem prejuízo da qualidade dos serviços prestados revela-se uma atividade de gestão de elevada complexidade, de optar, para cada objetivo, pelo que representa menor consumo de recursos (Barros, 2013).

O grande desafio nas organizações de saúde é a criação e aplicação de modelos de gestão que introduzam e sistematizem melhorias no seu funcionamento, de forma a eliminar tudo o que não agrega valor, ou seja, combater o desperdício (Ministério da Saúde, 2018). (...)

Por Ana Maria Afonso, enfermeira especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica, CHUC

Artigo completo na TecnoHospital nº116, mar/abr 2023, dedicada ao tema 'Desperdício em Saúde: Controlo e Combate'

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