Hospital de Santarém realizou primeiras cirurgias torácicas

  • 07 dezembro 2021, terça-feira
  • Gestão

O Hospital Distrital de Santarém (HDS) realizou, no dia 24 de novembro, as primeiras cirurgias torácicas, o que foi possível após a vinda de um cirurgião torácico para o hospital, o que se insere no projeto de criação de uma Unidade de Pneumologia Oncológica.

Segundo o diretor do Serviço de Pneumologia do HDS, Gustavo Reis, na referida unidade multidisciplinar, que visa essencialmente a prestação de cuidados de excelência ao doente oncológico pulmonar, “a colaboração de um cirurgião torácico aporta enriquecimento à decisão terapêutica, capacidade de diagnóstico e de tratamento”.

Deste modo, “além da atividade cirúrgica, a sua atividade contempla a realização de consulta externa e consultoria”.

De acordo com o pneumologista, “outros serviços irão, de igual modo, beneficiar com a possibilidade de referenciação à consulta externa, obtenção de parecer em doentes internados e abordagem cirúrgica de patologia benigna, nomeadamente infeciosa”.

A responsável da Unidade de Pneumologia Oncológica, Cláudia Lares dos Santos, destacou que “a presença de um cirurgião torácico diminui o tempo de espera decorrente de referenciações sequenciais”.

Por outro lado, “parece mesmo aumentar a taxa de referenciação para cirurgia de resseção pulmonar com intuito curativo a qual, como sabemos, constitui o melhor tratamento que podemos oferecer a um doente com cancro do pulmão, quando há indicação para tal”, afirmou a responsável.

O cirurgião torácico recentemente contratado pelo HDS, João Santos Silva, salientou que “a cirurgia torácica pode intervir em diversas patologias e cenários, desde o doente com neoplasia pulmonar até ao doente internado por infeção respiratória ou traumatismo torácico”.

“O objetivo desta colaboração será uma resposta mais atempada das situações de internamento, evitando transferências inter-hospitalares e tempos de espera, no melhor interesse do doente, permitindo o seu tratamento em Santarém, mais perto de casa e da família, sem desperdício de recursos”, acrescentou João Santos Silva.

Neste projeto estiveram desde o início envolvidas muitas equipas do HDS, desde a preparação do doente até ao apoio pós-operatório, que envolveu a pneumologia, a anestesiologia, a cirurgia torácica, a cirurgia geral, a unidade de cuidados intensivos, a medicina física e reabilitação e equipas de enfermagem do bloco operatório, da enfermaria de pneumologia e unidade de cuidados intensivos.

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