Futuro Centro Materno Infantil de Gaia e Espinho terá 82 camas e 16 incubadoras

O futuro Centro Materno Infantil de Gaia e Espinho, orçado em 14,6 milhões de euros, terá nove salas de parto individuais e capacidade para 82 camas e 16 incubadoras.

Em causa está a passagem de valências que atualmente estão na Unidade II, conhecida como antigo Hospital Distrital Vila Nova de Gaia, para a Unidade I, conhecida como Hospital Eduardo Santos Silva.

O novo Centro Materno Infantil de Gaia e Espinho terá serviço de urgência de Obstétrica e Ginecológica, bloco de partos equipado com nove salas de parto individuais, bloco operatório, uma unidade de Neonatologia e Cuidados Intensivos Neonatais com 14 boxes e dois quartos de isolamento, bem como zona de internamento de Ginecologia e Obstetrícia.

Já a zona de internamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica terá 14 quartos, enquanto o berçário contará com 34.

A capacidade total do equipamento é de 82 camas e 16 incubadoras.

Em resposta à agência Lusa, sem adiantar data para abertura do novo equipamento, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) especificou que a empreitada, que faz parte da fase C de requalificação desta unidade hospitalar, teve um custo total de 14,6 milhões de euros.

Desse valor, 11,6 milhões de euros foram gastos na construção da infraestrutura, 2,4 milhões de euros na aquisição de equipamentos e eletromedicina, e 528 mil euros em tecnologias da informação.

A Unidade II do CHVNG/E está localizada no centro de Vila Nova de Gaia, enquanto o Hospital Eduardo Santos Silva fica na zona deste concelho do distrito do Porto conhecida como Monte da Virgem, o que corresponde a uma distância de cerca de três quilómetros.

Na Unidade II permanecerá a atividade de ambulatório, consultas programadas de Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria, a unidade de procriação medicamente assistida, a Unidade Diagnóstico Pré-Natal e a consulta de Ortopedia.

Questionado sobre se esta divisão de serviços poderá obrigar a recorrer a transporte, fonte do CHVNG/E explicou que “o internamento dos doentes cirúrgicos de ortopedia também passa para a Unidade I, na mesma lógica de centralização de recursos e segurança dos doentes”.

Também o internamento, agora designado “cirurgia mulheres”, irá para o novo equipamento no Monte da Virgem, mas as consultas de Obstetrícia e Ginecologia permanecerão no polo localizado perto do tribunal de Gaia.

“Os serviços de internamento ou urgência ligados à saúde da mulher ficarão exclusivamente no novo edifício hospitalar do CHVNG/E, pelo que não haverá necessidade de transporte em ambulância. Foi exatamente para isto que foi construído: garantia da segurança da utente internada”, garantiu o hospital.

Na Unidade I, os quartos serão individuais e “com amenidades que permitem a permanência de um acompanhante desde a admissão até à alta”, concluiu.

A fase C de requalificação do CHNVG/E teve financiamento a 75 por cento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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