Alimentação hospitalar, um desafio!

A Alimentação Hospitalar é um tema amplamente estudado e de inegável importância, que ganhou maior destaque com dois dos eixos estratégicos do actual Plano Nacional de Saúde (2012-2021): a equidade e acesso adequado a cuidados de saúde e a qualidade na saúde. Melhorar a qualidade na saúde, para além de ser um imperativo moral, é também uma resposta pragmática à necessidade de sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), porque contribui para a melhoria da efetividade e da eficiência da prestação de cuidados de saúde.

 É igualmente incontestável que a alimentação adequada dos doentes é uma parte determinante do seu tratamento e recuperação, melhorando a sua qualidade de vida, diminuindo o tempo de recuperação e internamento e a probabilidade de desenvolver complicações ou infeções, beneficiando em simultâneo o SNS com uma redução significativa dos custos associados.

Naturalmente, os hospitais têm uma responsabilidade social mais ampla, sendo que o ambiente hospitalar proporciona uma oportunidade para que profissionais de saúde, doentes, acompanhantes e qualquer utente destas instituições possam adotar hábitos alimentares saudáveis. Ao mesmo tempo, têm a possibilidade de participar em projetos sociais que beneficiem a comunidade em que se integram, como por exemplo a entrega de refeições não consumidas a doentes não internados carenciados e, como grandes empregadores que são, a responsabilidade de formar continuamente todos os intervenientes na área da alimentação, desde o corpo clínico, os enfermeiros, os auxiliares de ação médica, elementos do aprovisionamento, nutricionistas, entre muitos outros. (...)

Ana Luísa Nunes, diretora do Serviço de Prestação da Alimentação Hospitalar do SUCH, e Natália Lucas, Engenheira Alimentar

Artigo completo na TecnoHospital nº100, jul/ago 2020

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